O E-Commerce especializado em fantasias Costume Discounters fez essa divertida linha do tempo com algumas mudanças drásticas no uniforme e visual da Mulher-Maravilha nesses 75 anos.
Nessa linha do tempo está faltando muitos uniformes, como o pré-Crise (nas Infinitas Terras) que é muito difundido até hoje graças ao "Style Guide" da DC Comics imortalizado pelo grande Garcia Lopez ou o New 52 que inaugurou a nova fase da amazona na arte do Cliff Chiang, mas ainda assim é divertido de se ver.
Traduzimos abaixo as legendas da imagem para você acompanhar os comentários em cada look:
A Evolução da Mulher-Maravilha
Você provavelmente conhece a Princesa Diana de Themyscira. Você deve conhecê-la pela grande variedade de poderes sobre-humanos ou suas habilidades de batalha fora do comum. Você pode conhecê-la pelo seu arsenal de armas que incluem um Lasso da Verdade e um avião invisível. Se você não a conhecer por essas razões, definitivamente a conhece pelo seu codinome: Mulher-Maravilha. Por década, a Mulher-Maravilha tem sido destaque nas HQs americanas e, enquanto parte do seu vestuário de combate ao crime mostraram consistência - como seus braceletes indestrutíveis - sua aparência de forma geral mudou um pouco
A "Costume Discounters" vai levá-lo através da evolução do traje da Princesa Amazona:
- 1941: a criação da Mulher-Maravilha veio em 1941, graças ao psicólogo e escritor americano William Moulton Marston, em "All Star Comics # 8". Daquele dia em diante, ela seria conhecida como a heroína que luta pela justiça, amor, paz e igualdade de gêneros.
- 1968: a década de 60 influenciou todo mundo, até a Mulher-Mmaravilha. Por um breve período, Diana Prince poderia ser vista no combate ao crime em Trench Coats, Go-go boots e até mesmo em Macacões Brancos.
- 1974: a primeira encarnação de Diana Prince em uma produção live-action foi feita por Cathy Lee Crosby, que usou seus super poderes para impedir uma rede de espionagem internacional, em um filme dirigido por Vincent McEveety.
- 1975-1979: Lynda Carter empunhou o Laço Mágico por quatro anos como a versão televisiva da Mulher-Maravilha, que é a imagem mais facilmente reconhecida até hoje.
- 1994: o artista Mike Deodato tentou uma abordagem revolucionária para Diana Prince na tentativa de manter a aparência durona que as HQs dos anos 90's estavam seguindo. Felizmente este visual não durou muito tempo.
- 2010: para o número 600 da HQ da Mulher-Maravilha, o artista Jim Lee manteve todos os elementos que reconhecemos na Mulher-Maravilha (Laço, Tiara, Braceletes ect) e acrescentou uma jaqueta de couro e calças. Era o mais apropriado para a época e socialmente mais aceitável do que sua tanga estrelada.
- 2011: Adrianne Palicki vestiu-se de branco, vermelho e azul para um piloto de TV que não foi ao ar. No que supostamente deveria ser um especial de menos-de-uma-hora, ela definiu-se como uma mulher moderna e independente, liderando uma grande corporação no seu dia-a-dia e lutando contra o crime como a Mulher-Maravilha por outro lado.
- 2016: este ano, Diana Prince será levada para as telas do Cinema em um papel no longa "Batman V Superman: o Surgimento da Justiça. Gal Gadot terá a representação mais moderna da Princesa Amazona, mas ela será a mais memorável?
- 2017: e o que veremos em 2017, quando a Mulher-Maravilha terá seu primeiro filme solo? Teremos de esperar para ver.
Conte para nós qual mudança de uniforme você incluiria nessa lista?
sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
Primeira Guerra Mundial?
Ontem Chris Pine soltou um spoiler que já não era novidade para ninguém - considerando os figurinos vistos nas fotos que já haviam corrido a internet do set de filmagem - o filme da Mulher-Maravilha será ambientado na Primeira Guerra Mundial, ao contrário de sua origem nas HQs que tem como cenário a Segunda Guerra.
Das notícias que circularam a net a respeito desse assunto, nos identificamos demais com o ponto de vista de Rob Bricken, colaborador do site "io9", a respeito dessa mudança de ambiente ser uma ideia brilhante e que Patty Jenkins tem cartas na manga para a Mulher-Maravilha.
Das notícias que circularam a net a respeito desse assunto, nos identificamos demais com o ponto de vista de Rob Bricken, colaborador do site "io9", a respeito dessa mudança de ambiente ser uma ideia brilhante e que Patty Jenkins tem cartas na manga para a Mulher-Maravilha.
arte by @messypandas (Instagram)
Segundo ele, é muito comum ver os heróis da "Era de Ouro" das HQs unindo forças aos soldados americanos contra os nazistas, que eram os vilões indiscutivelmente e precisavam ser detidos. Alterando a chegada da amazona ao mundo dos homens para o período da Primeira Guerra Mundial, Diana vai se deparar com um cenário de crueldade motivado pela ganância da expansão colonial e homens nas suas versões mais intolerantes, cruéis e insensíveis ao sofrimento alheio. Iguaizinhos aos descritos por quem? Por quem? Por quem? Sim, Wondies, chegar ao patriarcado nesse período da história só vai tornar mais crível tudo que sua mãe, a Rainha Hippolyta, alertou sobre os homens. Na Primeira Guerra, ao contrário da Segunda, não existe mocinhos e bandidos, não há razões nobres!
Na opinião de Rob, colocar a amazona em meio a esse cenário, nos dirá muito sobre quem é essa "Mulher-Maravilha" dentro do Universo Cinematográfico da DC Comics e especialmente fará uma afirmação ousada sobre qual é a sua luta, pois se fosse apenas para estabelecer a personagem como uma guerreira implacável como ela é (ainda) retratada por alguns roteiristas das HQs não haveria nenhuma vantagem em mudar a narrativa da sua origem da Segunda Guerra Mundial. Ao contrário, ele acredita que, ao colocar a amazona em meio ao horror dessa guerra sangrenta, só reforçará aquela característica da heroína que ama a paz, que não consegue entender os motivos para as guerras dos homens e que estará disposta a lutar para alcançar a filosofia que herdou de seu povo.
É uma senhora opinião! Estamos aqui abraçando com carinho a visão dele e torcendo para que sejam realmente os planos de Patty Jenkins para esse longa histórico!
Quer ler o post original em inglês, acesse aqui: http://io9.gizmodo.com/the-wonder-woman-movie-has-a-brilliant-approach-to-gett-1753211325Na opinião de Rob, colocar a amazona em meio a esse cenário, nos dirá muito sobre quem é essa "Mulher-Maravilha" dentro do Universo Cinematográfico da DC Comics e especialmente fará uma afirmação ousada sobre qual é a sua luta, pois se fosse apenas para estabelecer a personagem como uma guerreira implacável como ela é (ainda) retratada por alguns roteiristas das HQs não haveria nenhuma vantagem em mudar a narrativa da sua origem da Segunda Guerra Mundial. Ao contrário, ele acredita que, ao colocar a amazona em meio ao horror dessa guerra sangrenta, só reforçará aquela característica da heroína que ama a paz, que não consegue entender os motivos para as guerras dos homens e que estará disposta a lutar para alcançar a filosofia que herdou de seu povo.
É uma senhora opinião! Estamos aqui abraçando com carinho a visão dele e torcendo para que sejam realmente os planos de Patty Jenkins para esse longa histórico!
domingo, 10 de janeiro de 2016
Mulher-Maravilha através dos anos!
Fuçando nossos arquivos, encontramos essas três imagens que tem um tema semelhante: a Mulher-Maravilha através dos anos - e o mais legal - são três artistas de períodos distintos da Amazona, então cada um possui uma visão da história até aquele momento.
- Ed Hannigan & Dick Giordano: desenharam a princesa no período que chamam de pré-Crise (a saga que redefiniu pela primeira vez o universo da DC Comics) e a visão do desenhista estava mais focada na participação dela na Liga da Justiça e como heroína nos EUA, mas tem também cenas de sua vida em Themyscira e sua mãe Hippolyta, sua irmã Donna Troy com a equipe dela, os Novos Titãs e os deuses gregos. Essa imagem é uma edição comemorativa do número 300 da revista da Mulher-Maravilha;
(clica na imagem que fica maior)
- George Perez: é até hoje considerado um dos artistas e roteiristas mais importantes da história da amazona, pois redefiniu sua história após a saga de Crise nas Infinitas Terras (também desenhada e escrita por ele): uma das fases mais carismáticas e amadas pelos fãs até hoje. Perez trouxe muito da fase dele nessa imagem, mas tem referência carinhosas ao primeiro desenhista a Mulher-Maravilha, H.G Peters, referência a sua fase nos anos 70 em que abandonou o uniforme clássico e usava trajes mais setentinhas, suas irmãs Donna e Núbia, a galeria de vilões está espalhada por todo poster, os deuses gregos, tem Hippolyta, tem Themyscira... essa imagem é muito rica e saiu apenas em um poster raríssimo de tiragem limitada nos anos 80;
- Phil Jimenez: que é a mais rica em detalhes pois foi feita recentemente para a capa variante e rara do relançamento da revista Sensation Comics em 2014 (também virou um poster gigante que só tem na parede do escritório da DC snif snif). Assim como a arte anterior, ele retratou a Diana dos anos 40 e 70 mas também de outras fases, tem homenagem ao desenho Superamigos, tem a Ilha de Themyscira flutuante; tem homenagem à primeira capa do título solo da amazona, tem ela criança, adolescente, de mamãe noel, tem as irmãs Donna e Núbia, mas tem outras amazonas como a Cassie e Artemis, tem a mãe Hippolyta loira e morena, tem jato invisível, tem fases New 52, Deodato, Byrne, Jim Lee, Perez, Rucka... tem troca de roupa usando o laço mágico, tem agente Diana Prince, tem Mulher-Maravilha Robô... UFA! A única coisa que não tem é galeria de vilões.
Uma coisa muito amor das três imagens: todas tem a Diana montando um canguru em Themyscira - era uma cena muito comum ver amazonas montando cangurus nas primeiras décadas da revista da Mulher-Maravilha!
Espero que tenham curtido!
sexta-feira, 8 de janeiro de 2016
O Girl Power em DC Superhero Girls!
Que as meninas da série DC Superhero Girls tem tudo para
conquistar o planeta, não há dúvida alguma. Elas possuem superpoderes, carisma,
design moderno, um plus forte de "girl power" e ainda possuem uma
arma, não tão secreta assim, mas deveras eficaz: comunicação maciça e
inteligente.
O hotsite está no ar desde julho, apenas 3 meses após a DC
Comics e Warner anunciarem a nova empreitada. O primeiro web episódio foi ao ar
em 01 de outubro de 2015, no próprio hotsite e no canal exclusivo do Youtube,
mostrando um pouco do que esperar dessa nova série. A novidade é que, pelo
visto, as intenções são de dominação global considerando os canais que
estrearam há um mês no Youtube.
Os episódios já estão saindo neste canais simultaneamente
aos originais em inglês e dublados em 5 línguas: português (Brasil), francês, italiano,
alemão e espanhol. Isso é realmente super! Não há apenas um interesse na
sedução visual . A DC e Warner realmente querem falar com as meninas em suas
línguas nativas, ter certeza que o recado está sendo passado e compreendido
pelo público alvo desses sete países.
Qual recado é esse?
Basicamente, podemos resumir em duas palavras: "girl
power"!
Sinto dizer aos descrentes que não é apenas modismo. Verdade
seja dita, com as atenções mais voltadas ao universo feminino dentro das mídias
geeks como HQs e cinema neste último ano (apenas para citar algumas), o reflexo
pode ser observado em todos os segmentos que lucram com a cultura pop. A Mattel
é um bom exemplo. Como foi dito no post anterior, a empresa se preocupou também
em ouvir mulheres do movimento feminista para que as personagens tivessem um
recado visual preciso e conciso: podemos ser aquilo que quisermos.
Lembro de um tweet recente as vésperas do Natal em que uma
mãe, decepcionada em sua busca por presentes para a filha, percebia que o
direcionamento dos brinquedos para meninas era muito limitado, enquanto os
garotos poderiam ser grandes esportistas, astronautas, pilotos de avião,
soldados, arqueólogos, etc.
Pois bem, a limitação está bem longe disso quando o assunto
são nossas estudantes superpoderosas. O site já vem sugestionando pelas imagens
postadas as qualidades de cada uma de nossas sete protagonistas. Sabemos que não
é novidade alguma trabalhar estereótipos para causar empatia e identificação
com o público, mas ao invés de trabalhar aquelas figuras típicas das escolas (como
o tímido, a popular, a extrovertida ou a CDF), as "especializações"
subiram alguns níveis e é possível ver alguns novos rótulos como "líder"
(e não é de torcida), "especialista em TI", "cientista" ou "artista".
Aquela mãe, a do tweet revoltado, precisa acessar o hotsite dessas garotas.
Assisti os nove web episódios e, por enquanto, parece que a
Mulher-Maravilha e a Harley Quinn são as grandes apostas de popularidade e,
embora já tenhamos visto um pouco da Hera Venenosa, Batgirl e Abelha,
personagens como Supergirl e Katana ainda não tiveram seus momentos. Fiz
resenhas sobre os episódios abaixo e, caso não os tenha visto ainda, pare a
leitura agora, pois está cheio de spoilers. Vá no canal do youtube primeiro e
assista a todos episódios - são curtinhos, já estão dublados e não tomarão
demais o seu tempo:
Ep. 01 (Bem-vindos à Super Hero High): Amanda Waller aparece
como a diretora simpática que faz uma apresentação da escola. Ali já sabemos o
que esperar da Harley Quinn, que fica fazendo gracinhas o tempo todo atrapalhando
a diretora. O mais legal do episódio é a quantidade de heróis coadjuvantes que
aparecem o tempo todo;
Ep. 02 (Tudo sobre a Super Hero High): Bumblebee é
apresentada neste episódio como a embaixadora dos novos alunos e a
Mulher-Maravilha se identifica automaticamente, pois, futuramente,
desemprenhará o mesmo papel do seu povo (as amazonas). Uma das coisas legais
deste episódio é a apresentação da Barbara Gordon, que se identifica como
técnica de TI e não como aluna (provavelmente protegendo sua identidade
secreta) e entrega a senha do wi-fi para a amazona "Oracle 1967" -
OPA! Olha os nerds trabalhando no episódio! "Oracle" é o codinome que
a Batgirl assume quando se torna paraplégica graças ao Coringa e
"1967" foi o ano em que Barbara Gordon foi apresentada ao Universo DC
Comics! Harley também é apresentada neste episódio como a colega de quarto da amazona.
Diana fotografa tudo que considera novo com seu celular (algo bem típico dos
adolescente atuais). A Cheetah também aparece no episódio e já mostra que ainda
será problema para nossa amada amazona;
Ep. 03 (Colegas de Quarto): Diana e Harley ficam mais
próximas e trabalham neste episódio a interação e diferença das personagens: a
amazona é uma estudiosa e a Harley está mais preocupada com a diversão. A
amazona também começa a decorar o quarto com seus pertences e logo de cara
podemos ver quadros com Themyscira, Diana mais novinha, Hippolyta e as outras
amazonas – muito amor! A Mulher-Maravilha já mostra aqui o tipo de líder que
será: carismática e cheia de empatia - depois de dar um esporro na Harley, pois
precisava estudar, percebe que a colega ficou chateada e resolve dar um
tempinho nos estudos para fazer algo com ela. Engraçado que nos quadrinhos essa
interação das duas vem sendo explorada nas histórias da Harley também, que se
mostra grande admiradora da amazona com direito a fotos e pôsteres colados na
parede do quarto;
Ep. 04 (Falta de Luz): aqui a amazona faz sua primeira aula
de vôo sob a supervisão do Tornado Vermelho. Cheetah mostra que não será uma
revelação nas atividades curriculares de educação física, já ostentando um
atestado para fugir das aulas. Enquanto Bumblebee arrasa na demonstração de
vôo, a Mulher Maravilha tem um problema com o sistema do seu cinto (causado
pela Cheetah) e faz uma apresentação ruim. A Bumblebee salva o dia: enquanto a
amazona fica chateada pelo seu desempenho, a colega diz para não ser tão
dramática e reforça sua qualidade de super-heroína. Uma lição bacana para
nossas crianças que enfrentarão muitas cobranças na escola.
Ep. 05 (Pintando e Bordando): a aula de hoje é sobre design
de uniforme e um certo diálogo me causou risos: a princesa Diana, desanimada,
afirma não ser boa em desenhar uniformes e a Harley celebra ao descobrir algo
no qual a colega perfeitinha não é boa... para mim tem dedo de nerd nesse
diálogo também, pois sabemos do drama que é toda vez que algum desenhista
resolve inovar com o uniforme da amazona nas HQs rsrs. Bumblebee e Katana são
chamadas para ajudar na missão de projetar um novo uniforme e nossa amazona
parece estar feliz com a interação com as novas colegas.
Ep. 06 (Cinema na Super Hero High): Harley novamente apronta
uma das suas quando pega vários momentos constrangedores das colegas,
transforma em um filme e joga na internet. O legal deste episódio é ver mais de
outras personagens como a Mulher Gato, Mulher Gavião, Estelar, Katana, Killer
Frost, Safira Estrela, Cheetah, Bumblebee, Barbara Gordon - que ficam doidas
com a vergonha que a colega as expõe. É a amazona que quebra o clima tenso,
morrendo de rir por ver algo que não seria aprovado pela sua mãe: a princesa
amazona mostrando suas falhas rsrs. Também aparecem neste episódio o Lanterna
Verde, o Flash e o Beast Boy que, aparentemente iniciariam um bullying pelo
vídeo, mas a maneira relax que a amazona ri de si mesma, não permite que o episódio
se torne um drama.
Ep. 07 (Heroína do mês - Poison Ivy): neste episódio a Ivy é
apresentada em alguns vídeos como uma heroína tímida, mas muito parceira que já
tirou os colegas de várias enrascadas com a vegetação, digamos selvagem da
escola. Como sabemos, personagens como Hera, Harley ou Killer Frost, que são
vilãs nas HQs adultas, nesta web série, são apresentadas como heroínas e, o
recado dado neste episódio é esse: se fizer a coisa certa, será reconhecido por
isso.
Ep. 08 (Design Desastroso): novamente o uniforme é o tema e
a princesa sofre na pele as dificuldades de um uniforme nada prático. Depois de
levar uma bronca da diretora Waller, Diana vê seus braceletes no guarda-roupa e
chega a melhor conclusão: está na hora de ser ela mesma!
Ep. 09 (Tudo Sobre Armas): neste episódio, as heroínas
mostram sua intimidade com suas armas, como a Mulher Gato e seu chicote de nove
pontas ou a Mulher-Gavião com seu bastão da justiça. No momento de apresentar o
"Laço da Verdade", Diana é sabotada pela Cheetah que a faz entrar
numa enrascada com o professor, que começa a revelar seus segredos quando é
envolvido pelo laço.
Esses foram os episódios até o momento e ainda não temos ideia
de com que regularidade será lançado um novo material. Uma vez que os mais antigos
datam de dois meses e outros tem a diferença de uma semana de um para o outro.
A única coisa que me causa estranhamento são os nomes dos
personagens permanecerem como os originais em inglês, mesmo no episódio
dublado... Wonder Woman, Hawkgirl, Starfire, Bumblebee, Beast Boy (dentre
outros) não foram traduzidos para Mulher-Maravilha, Mulher-Gavião, Estelar,
Abelha e Rapaz Fera. Entendo os casos da Diana e Shayera, por não serem
propriamente "mulheres" na série e sim "garotas", mas
talvez fosse interessante ter uma versão "Garota Maravilha" ou
"Garota Gavião", não acham?
domingo, 3 de janeiro de 2016
Não é apenas mais uma coleção de bonecas.
A empolgação parece geral... Mattel, Warner Bros e DC
Entertainment parecem estar vibrando com esse lançamento que incluirá toys,
bonecas, action figures, cintos de utilidades, escudos, livros, quadrinhos,
vestuário e animações. O site da DC Comics, inclusive, elegeu os "10
momentos marcantes de 2015" e dentre tantos lançamentos, destacaram as DC
Superhero Girls como um desses momentos. Vamos combinar que estão um tanto
atrasados com esse insight, afinal personagens femininas como as Meninas
Superpoderosas, Kim Possible e Três Espiãs Demais já deram um preview de
popularidade comercial há alguns anos.
A Time.com, site da conceituada revista americana
"Time", já tinha dado os spoilers de sucesso dessa linha em outubro
de 2015 na sua sessão "MONEY", ou seja, o retorno financeiro é uma
aposta altíssima da Mattel. A matéria destaca a inteligência na formulação da
linha, uma vez que terá um apelo mais abrangente do que o público alvo de
garotas de 6 a 12 anos. Claramente, queridinhos, adultos e adultas nerds já
estão surtando geral!
É interessante entender o que está por trás dessa investida
maciça: a concepção desta coleção é resultado de pesquisas junto ao público
alvo e os primeiros protótipos foram "super" rejeitados pelas
MENINAS, com avaliações como "ela não é atlética o suficiente",
"Esse lenço vai atrapalhar em uma luta", "ela está mais bonita do
que heroína", dentre outras.
Mas, gente, onde estavam essas meninas que sabem
tudo, hein?
Verdade seja dita: elas sempre estiveram por aí, mas somente agora
alguém resolveu ouvi-las e isso é simplesmente sensacional! A Mattel se dispôs
a ouvir um grupo de garotinhas que gostam de super-heróis e elas não quiseram
apenas "mais uma boneca bonita no estilo Barbie" - queriam heroínas de
verdade! Mas não ouviram apenas as garotinhas, também tiveram feedback de um
grupo de feministas, blogueiras e acadêmicas ligadas a diversas áreas.
A designer Christine Kim teve que dar novas diretrizes para
sua equipe criativa: usar ginastas, dançarinos e jogadores de basquete como base para uma concepção de corpos mais tonificados, porém lembrando que
estão em idade escolar. Outra coisa interessante: não trocaram as cores
originais para encher tudo de rosa! Yes! Garotas podem brincar com todas as
cores que elas quiserem! E outro destaque importante: nada de sexualizar as
bonecas! Elas são graciosas sim, mas os uniformes realmente ficaram mais
atléticos e escolares - sem perder o aspecto feminino em absolutamente nada. Um
pequenino veneno: parece que designers de bonecas tem algo a ensinar para
desenhistas chorões que não sabem fazer uma heroína sem expor seus atributos
físicos, né? (Cof, cof, Benes... Cof, cof).
O "girl power", ou empoderamento feminino, mostra
sinais de uma abrangência muito maior do que os machistas gostariam. O
protótipo da modelo supermagra e vaidosa constantemente associado à Barbie - e
ao da esposa perfeita - está cedendo lugar a outros interesses femininos.
Inclusive a linha citada, a Barbie, amarga quedas vertiginosas de vendas,
enquanto linhas mais divertidas como "Monster High" mostram um
crescimento significativo da fatia do mercado voltado para as garotas. Não é um
tiro no escuro! Os executivos da Mattel sabem muito bem onde estão pisando.
Suas recentes pesquisas mostraram que as meninas já eram consumidoras de 9% da
linha de Action Figures que nem são voltadas para elas. Essa iniciativa mostra
um cuidado gigante na tentativa de se reconectar com este público. As mulheres
poderosas estão em alta nas iniciativas da DC Entertainement com investimentos
em séries de TV como Supergirl, personagens femininas em destaque no "The
Legends of Tomorrow", os curtas de animação da web série da heroína
"Vixen" e finalmente, a Mulher-Maravilha nos cinemas de todo mundo em
"Batman V Superman" este ano e no filme solo da heroína em 2017.
OK! Não sejamos ingênuos, o que está por trás de tudo isso
nas entrelinhas é puramente interesse comercial - mas tem uma virada de jogo
aí: os profissionais que desenvolveram essa linha simplesmente não executaram
tudo com sua visão e vivência adulta e empurraram para as crianças! Tiveram que
amargar uma rejeição dos primeiros protótipos e ouvir o que o público quer:
precisaram rebolar e botar a cabeça para funcionar, desenvolvendo algo que fosse
de encontro com essa visão de heroísmo das meninas. E, o mais interessante, é o
fato da rejeição ser exatamente daquele modelo da mulher supermagra e perfeitamente
bonita que há décadas a indústria empurra para estas crianças! Estamos vendo
uma revolução na visão feminina infantil em que o "look" não é mais
importante que os feitos dos seus personagens favoritos.
A expectativa que vibra em nossos corações é que milhares de
meninas percebam que não precisam mais se limitar a brinquedos que as treinem
para serem boas mães e cozinheiras, mas uma técnica de TI como a Batgirl, uma líder
carismática como a Mulher-Maravilha, pode ser a brincalhona da turma como a
Harley e todas as outras qualidades que antes eram associadas somente aos
meninos!
O grito na garganta é um só: "Go Girls"!
Para elaboração deste texto, tive o apoio dessas matérias
aqui:
sábado, 2 de janeiro de 2016
Finalmente! Agora é a vez das meninas!
SIM! Finalmente alguém acreditou na equação "MENINAS +
SUPER-HERÓIS = BUFUNFA"
O tão aguardado lançamento já estava pipocando há algum
tempo na net e ganhou mais força essa semana com as imagens das bonecas e
action figures nas suas respectivas embalagens (e eu, particularmente vibrei
como uma criança porque adoro uma caixa de boneca). Elas são milimetricamente
estilizadas para vender o conceito do produto e fazer você ficar encantado nas
prateleiras das lojas de departamento: eu sou sempre alvo fácil! Sim, estou
falando das nossas heroínas teenagers recém matriculadas na SuperHero High, as
DC Superhero Girls!
Vou falar um pouco de todas as minhas impressões sobre os
lançamentos e sobre a série de vídeos que estão na rede como teasers para
vender as bonecas ("Compre batom, compre batom, compre batom..." - só
eu lembro desse comercial do chocolate Batom da Garoto?). Mas vou fazer isso em
4 posts para vocês não se cansarem e prometo que os conteúdos não serão
repetitivos.
Aqui estão as fotos das bonecas em suas lindas caixas! A
qualidade está ruim porque foi o que "vazou" na net, ainda não são as
fotos oficiais da Mattel.
(Clique nas imagens para uma resolução maior!)
(Clique nas imagens para uma resolução maior!)
E tem também as fotos das Action Figures!
Peraí, todo mundo leu direito? Vou repetir: ACTION FIGURES... para GAROTAS!!! How cool is that?
Dá pra sentir a loucura das crianças nas prateleiras? Ou só
eu e os meus amigos e amigas nerds que estão loucos por isso? Acho que não! Dá
uma olhada no vídeo do lançamento das bonecas e actions na última New York
Comic-Con 2015. A reação das crianças é maravilhosa!
Poxa, gente! Fiquei tão triste da Mattel e DC não terem
trazido isso para a nossa Comic-Con Experience... Ficaria o tempo que fosse na
fila para ganhar uma capa dessas. rs
E pelo visto não teremos apenas bonecas e actions, olhem
essas fotos de displays da NY Comic-Con também:
Resumo do ano: todos os planos de economia para 2016 foram por água abaixo: já estou com o martelinho mirando o meu cofre de porquinho!
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